domingo, 18 de setembro de 2011

QUERO PERMANECER FIEL A SÃ DOUTRINA!


2 Timóteo 4 (Almeida Revisada Imprensa Bíblica)

1.    Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino;
2.    prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e ensino.
3.    Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,
4.    e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.

Não sei se “o povo que se chama pelo nome do Senhor” (paráfrase minha) está percebendo uma mudança que de forma gritante, tem tomado de assalto àqueles que não estão bem preparados para este tempo que se chama hoje. Isso tudo não está mais nas entrelinhas de um leve sincretismo com o mundo, mas exibe-se escancarado em muitas plataformas ditas evangélicas e tem atraído os adoradores do ter e não querem ser dependentes das verdades que apontam para o seu próprio coração. Quem hoje quer ouvir admoestações, repreensões e exortações que confrontam o submundo do “eu” e não afagam o ego insistente em desejar algo que satisfaça a sua própria vontade, que persiste em ver a sã doutrina “moldando-se” para justificar o seu pecado? Quem hoje está disposto a dizer: “estou errado e preciso mudar?” quando algumas igrejas dizem: Não precisa, só queremos teu dízimo, tua oferta, e aqui você poderá ter todas as regalias e atrativos que você não pode ter outras igrejas. No verso quatro do texto acima, o apóstolo Paulo aconselha ao jovem Pastor Timóteo sobre este tempo. As pessoas tem se aglomerado para dissecar o que Deus tem para dar, mas não querem extrair de si mesmos os pecados que já são domésticos demais para serem questionados. Podemos ouvir o clamor: “Queremos um líder que atenda as nossas necessidades e não precise ser profeta, mas que faça o que nos agrade. Podemos lhe dar um ótimo salário, só não interfira em nossas vidas!”. Quando não é assim, também surgem os líderes que se aproveitam da ignorância dos que não querem conhecer a um Jesus ressurreto e vivo em uma experiência pessoal com Ele, e passam a depender de tudo o que os falsos profetas vomitam sobre eles. Em Mateus 16: 24-26 está escrito: “Então disse Jesus aos seus discípulos: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; pois, quem quiser salvar a sua vida por amor de mim perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? ou que dará o homem em troca da sua vida?”. Você está disposto a seguir a Jesus, então se prepare para o confronto com seus valores pessoais, refletindo sobre o que realmente precisa mudar e estar disposto para uma mudança radical em sua vida. A verdadeira mudança começa de dentro para fora. Não dê ouvidos a estelionatários da fé, mas leia a Palavra de Deus e confronte com o que você está ouvindo. Assim esse Jesus que conhece o teu coração vai te abençoar.

Pr. Kelner A. Queiroz

terça-feira, 8 de março de 2011

EU AINDA ACREDITO EM PESSOAS

Eu aprendi a não desistir em crer nas pessoas, e até tenho escrito sobre isto e prego a respeito. Não fui muito beneficiado com pela ingenuidade ou coisa parecida, mas não renunciei ao que chamo de valores imutáveis em minha vida, por isso apanhei muito na vida, nas comunidades em que convivi e até com pessoas próximas em quem coloquei minha confiança. Agora sei que nada disso foi em vão, mesmo quando a situação persiste, pois O Senhor está interessado em meu caráter. Continue acreditando em pessoas, pois talvez as pessoas sejam mudadas em função da nossa sinceridade. Em meio à multidão, tenho encontrado pessoas em que vale a pena investir, e pessoas que carecem do nosso perdão e misericórdia, até mesmo aqueles que nos ofenderam, abandonaram ou decepcionaram. O que importa agora é levantar a cabeça e crer que O Cabeça, Jesus Cristo, ressurreto e vivo, Esse, nos apóia, alenta, consola e nos dá motivos para crer que vale a pena sim continuar acreditando.

Romanos 11:1-4

1 Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
2  Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo:
3  Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida.
4  Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal.

Existem pessoas que crêem como nós cremos,
existem pessoas que precisam de pessoas como nós, e
pessoas que crêem assim, podem ser agentes de transformação para pessoas que não crêem como nós.

Um abraço,

Pr. Kelner A. Queiroz

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

VELHAS PROMESSAS PARA O ANO NOVO OU NOVAS PROMESSAS PARA UMA VIDA VELHA

Demorei um pouco para escrever mais esta postagem, pois estava um pouco confuso quanto ao que costumamos fazer nesta época: promessas para o ano novo! Não quero fazer compromisso de tolo ou algum voto que não venha a cumprir, pois posso estar fazendo promessas novas e continuar com a velha vida, ou refazer velhas promessas para o ano novo. Verificando a passagem bíblica em Tiago 4:13-15

“Eia agora vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Por que, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isso ou aquilo”

Somos contumazes em fazer promessas vazias, amorfas, sem substância e muitas vezes mentirosas. Isso nos coloca diante da determinação divina: “Seja o vosso falar sim, sim; não, não! Pois o que passa disto é de procedência maligna” Como posso viver diante de Deus, de cabeça erguida diante daquilo que falo, se somos tendenciosos ao esquecimento e à mentira. Por mais banal que pareça uma promessa de ano novo, ou mesmo porque esteja culturalmente ligado a uma prática em que muitos dizem: Isso é pura bobagem, nossos filhos vêem e ouvem tudo o que fazemos e deixamos de cumprir, também nossos vizinhos, colegas de trabalho, pessoas que conhecemos, etc. Não, não é bobagem fazer promessas de ano novo, mesmo porque o primeiro alvo delas é o coração de Deus. Ele considera nossas palavras como verdades e o entristecemos todas as vezes que falhamos neste ponto. Daí as palavras em Tiago que afirmam: “em lugar disso deveríamos dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isso ou aquilo”

Não, não quero prometer algo que não irei nem apenas tentar cumprir, não vou empenhar a minha palavra em algo que venha descaracterizar o caráter de Cristo em minha vida, mas também não posso deixar de fazer o que Ele me ordenou porque talvez não cumpra. Esse é um problema de caráter que Ele quer tratar em minha vida. Minha capacidade de fazer a vontade dEle mostra o quanto estou comprometido com o que fez por minha vida. Ao mesmo tempo em que não devo me comprometer com promessas vãs, eu preciso obedecê-lo mostrando com minhas palavras e atitudes o que Deus significa para mim. Então o que eu falar, vou cumprir, mas se perceber que não vou poder fazê-lo então não falarei, mas pedirei ao Senhor que ajude a transformar-me nesta área.

O objetivo não é parar de comprometer-se com o que precisamos fazer, mas sermos fiéis em nosso procedimento, pois Deus se agrada de pessoas sinceras e corretas. Se esta prática revela um problema no nosso caráter, Ele nos revela o ponto certo a ser trabalhado. Ele quer forjar em nossa vida a própria vida de Jesus em suas palavras e atitudes. Então quanto aos seus planos, comece com o conselho do apóstolo Tiago: “Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isso ou aquilo”.

Que o seu ano novo seja repleto de vitórias a partir de cada palavra que saiu da sua boca, do seu comprometimento com o caráter de Jesus e de transformações na sua vida.

Um abraço,

Pr. Kelner Alcântara Queiroz