quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A ARTE DE SE DEFENDER

Às vezes eu me pergunto: ao que nos mantêm vivos? O que nos sustenta em tremendas lutas que parecem tão intransponíveis? Em nossa frágil existência, conseqüência do pecado em Adão, muitas vezes tentamos nos defender com respostas duras, resultado das experiências que nos marcaram profundamente, deixando seqüelas na maioria das vezes “permanentes”. Carregamos em nossos lombos a autodefesa quando por vezes um pálio de desconfiança nos surpreende. Somos ouriços armados, alertas a qualquer sinal de perigo, temos sempre uma palavra na ponta da língua que, na maioria das vezes aponta para nossa sensibilidade à flor da pele. Vivemos também assim dentro das portas da nossa comunidade; afiados, alertas, e muitas vezes não contra satanás, mas contra nossos próprios irmãos. As experiências duras que passamos precisam ser diluídas ao sabor da Palavra de Deus. As pessoas que conhecemos e que estamos aprendendo a amar não precisam ser alvo de uma resposta rápida e sem reflexão. Em Provérbios 15:1 está escrito assim: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” Precisamos deixar O Senhor trabalhar em nossas feridas. Devemos deixar O Senhor tratar essas seqüelas que outros deixaram em nós, primeiramente perdoando-os de todo o nosso coração, independentemente do que fizeram em nós, isso é bíblico, ou mesmo deixar Deus moldar o nosso temperamento como o barro é amassado pelo oleiro, até que chegue à forma que O Senhor deseja de nós. ( Jr. 18:1-6). Uma igreja sadia começar a tratar-se através de mudança de comportamento, no tratamento com o próximo e por fim deixando as ansiedades aos pés daquele que pode resolver todas as coisas.( 1 Pedro 5:7 “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”) Pense nisso: Uma palavra amiga pode colaborar para mudar toda uma história. Que seja a nossa história! Provérbios 25:15 Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda quebranta os ossos.

Pr. Kelner

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